Grupos contemplados:
Nucleo Bartolomeu
Cia Patética
Elevador do Teatro Panarâmico
Tablado de Arruar
Grupo as Graças
Cia. da revista
Pessoal do Faroeste
La Mínima
Cia Livre
Pia Fraus
Cia São Jorge de Variedades
XPTO
Trupe Artemanha
Grupo Redemunho
Cia Filhos de Olorum- Crespos
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Ata da reunião do M27M e Roda do fomento, de 20/08/2009
Reuniram-se no teatro coletivo, às 19h30 para discussão da seguinte pauta:
1- Informe financeiro
2- Balanço do ato unificado de 14/08 na Avenida Paulista
3- Balanço da manifestação de 18/08 sobre o Fomento
4- Informe sobre a reunião do Moreira e Pedro Pires com o Ministro da Cultura
5- Discussão sobre os textos selecionados (“Por uma arte revolucionária independente” e “Direito à literatura”)
1.Devido à chuva, o início da reunião deu-se por volta das 20h15, para que desse tempo que outras pessoas chegassem. A Ludmilla, que daria o informe financeiro, não compareceu, de modo que este ponto foi adiado para a próxima reunião.
2.Tertulina avaliou como positiva a participação do movimento no ato unificado, uma vez que faltou organização e compareceram apenas 07 pessoas. Marília chamou a atenção para que não combinemos uma coisa e façamos outra, pois se existe uma fala do movimento de estar próximo aos movimentos da classe trabalhadora, não existiu neste caso o comparecimento. É preciso estar junto presencialmente, como movimento. Ou então reavaliar. Mas sobretudo construir um discurso político atrelado a ações políticas condizentes.
3.Oswaldo relatou a manifestação pelo fomento no dia 18/08 na praça do Patriarca em frente à prefeitura. Maria do Rosário confirmou que o líder do governo na Câmara, José Police Neto, equivocou-se em relação ao contingenciamento de verba do Fomento ao Teatro. Contudo, decidiu-se manter o encontro, fazendo uma assembléia pública na Praça. Após a concentração, cerca de 50 pessoas foram para a porta da prefeitura, fazendo pressão para que fossem recebidas, a fim de receber explicações a respeito das informações incompatíveis que, semana a semana, nos tem sido passadas. Fomos informados que não havia ninguém que nos pudesse receber, nos sendo sugerido ir para outro lugar, como a secretaria de cultura ou de finanças. Após nova deliberação, permanecemos no local, entendendo que o poder executivo, através do prefeito e seus assessores, deveriam prestar contas de tal inconsistência de informações. O espaço em que estávamos foi fechado com barricadas de ferro, e nos foi informado que poderíamos continuar a manifestação fora daquele espaço (?), e que se continuássemos ali estaríamos “fora da lei”, o que deu a entender uma possibilidade de represália. Permanecemos ainda assim até que o Thiago e a Roberta protocolaram uma cópia da carta do vereador, com uma anotação que solicitava esclarecimentos. Terminamos o ato, aguardando um posicionamento. Até esta quinta-feira, 20/08, o Oswaldo tentou falar algumas vezes com os assessores. Uma nova cópia da carta foi entregue, ao que foi respondido que já está com um assessor do prefeito e que devemos ligar dentro de alguns dias para saber a resposta. Marília falou que a Assembléia foi realizada pelo fato da Prefeitura estar contingenciando dinheiro em diversas áreas, e de que o movimento não deve aceitar que paguemos pela crise, uma vez que as ações governamentais se pautam na lei de responsabilidade fiscal, que trata toda a instância pública pelo viés empresarial, e não do bem estar populacional. Houve um informe de que o prefeito está cortando verbas da limpeza pública pra investir mais em propaganda. O ato não foi pelo descontingenciamento, mas pela construção do movimento. Moreira discordou de Marília, entendendo que a manifestação foi imatura e impensada, afirmando que mobilização é ponto de chegada, não de partida. Mário apresenta um contraponto de que os presentes na manifestação viram o poder da mobilização, e de como estas questões são dinâmicas e que não podemos nos deter em reflexões engessadas esperando sempre para agir.
4.Em sua primeira fala Moreira propôs uma pauta de discussão: Trabalhador. Que bicho é esse? Trabalhador de arte. Que bicho é esse? Que Grupo? Ocupar a Funarte ou a Record? À sua proposta foi colocado que já havia uma pauta para a reunião, a qual estava sendo enviada semanalmente por e-mail. Foi solicitado então que Moreira desse um informe sobre a reunião que ele e o Pedro Pires tiveram no dia anterior (19/08) com o Ministro Juca Ferreira.
a.Moreira e Pedro foram chamados para a reunião com o Ministro, na qual este confirmou que acataria as propostas do M27M, ao passo que solicitava apoio do movimento para aprovação da nova lei.
b. Márcio disse que já sabíamos da posição favorável, e que já estávamos pensando o que faríamos quando fôssemos chamados, e que defendia que não apoiássemos. Com relação à comissão de que Moreira e Pedro faziam parte, esta já tinha sido destituída por não representar o movimento, uma vez que seus integrantes não participavam há muito dos encontros e discussões.
c. Marília falou do grande mal-estar que se instaurou por Moreira e Pires irem como representantes à reunião sem sequer consultar o movimento do qual estão afastados há meses. No caso de Pires, o mal-estar é ainda maior, uma vez que este se retirou do movimento na época da ocupação da Funarte por não concordar; volta logo depois, integrando inclusive a comissão que levou as reivindicações do M27M para o governo. Por não freqüentar os encontros e não participar das discussões, os 2 não estavam a par do atual estágio do movimento, que decidiu recuar muitos passos atrás para discutir uma série de questões de base antes de fechar um posicionamento. Assim sendo, Marília propõe que Moreira e Pedro se retratem por representar o movimento sem a deliberação deste.
d. Moreira entendeu que não havia porque retratar-se, uma vez que foi lá para ouvir apenas, não para propor ou pactuar. Falou que temos que ver qual é nossa luta. O que precisamos é de recurso para trabalhar. Quero dinheiro para organizar a gente de uma certa forma. Há 4 anos atrás paramos de avançar (os grupos) pois somos muito conservadores. Os grupos não conseguiram dizer a que vieram. Não lutamos por políticas públicas (que é o nosso discurso) mas por sobrevivência. Não somos trabalhadores comuns, não geramos mais-valia. Não geramos produto, mas ideologia. A idéia do fomento era estruturar minimamente a produção. Até 2005, a questão político-ideológica era discutida. A partir de 2006, estagnamos. Política pública nete momento é conseguir dinheiro para se organizar num certo sentido.
e. Marcio comentou uma reunião em que o Marco Antonio Rodrigues “batia” no M27M e o Pedro Pires concordava. No seu ponto de vista, esta é uma comissão chapa branca, pragmática e corporativa.
f. Marília entende que o Moreira não agiu de má fé, mas que mesmo para ir só como ouvinte era preciso ter consultado o movimento, estar presente. A comissão retirada pela CPT foi o contrário dos movimentos M27M e Roda do Fomento, instituída em condições extremamente questionáveis. As críticas contra o M27M de partidarismo não se fundaram, ainda que proporcionaram discussões como as atuais.
g. Moreira relata que a comissão surge numa reunião da Roda na Antropofágica. Marcão argumentou que o M27M estava muito pulverizado, e que era hora de fazer uma plenária de unificação dos movimentos.
h. Marcio argumenta que de cada membro da comissão ele houve discursos e justificativas diferentes, ao que Moreira admite que não há entendimento entre estes comissionados.
i. Graça lembrou que a chamada para esta plenária pautava sobre prestação de contas, de modo que a comissão foi desavisadamente instituída.
5. a. Graça: Não é qualquer tipo de arte. Só faz sentido pegar o dinheiro público se for para intervir no meu entorno. Que tipo de arte queremos? Nos enxergamos nesta cidade?
b. Marília: o posicionamento dos artistas enquanto pessoas políticas, a arte que rompe com a cultura é potencialmente revolucionária; pontos para pensar: a mercadorização da arte e a arte em relação à comunicação de massa. O fascismo se tornou em algo mais profundo, arraigado n percepção e atitude das pessoas.
c. Quanto o anti-herói continua enfatizando o herói?
d. enquanto classe artística nunca vamos conseguir revolucionar os modos da arte. A questão do público passa por este pensamento, no sentido de por o público em movimento para a transformação.
e. Moreira: estamos condenados a fazer experiências na contra-mão. Outra arte só em outra sociedade. Embate dos construtivistas com realistas na Rússia. Cuidado para não nos isentarmos como sujeitos históricos e trabalhadores. O objeto artístico se define na relação.
f. Graça: Dentro do capitalismo existem as ilhas (ONGs por exemplo) que podem dar início ao novo.
g. Mario: A necessidade e preparar de antemão neste sistema para a libertação. A arte não revoluciona. Sensibiliza os sujeitos (históricos). Contribui para a percepção desses nichos que tem o caráter emancipatório. Como a nossa arte pode contribuir para esta transformação, sem cair no velho? A arte que se engessa, mesmo em moldes revolucionários pode se revelar mais conservadora que uma que não se auto-denomina revolucionária, mas que se mantém atenta ao seu entorno/realidade.
h. Marcio: Estar preparado para uma nova forma de arte. Mas quando chega o momento os eventos contribuem para a ruptura e emergência de uma nova sociedade (?)
i. Thiago: Citação proposital de Marx no Manifesto, a respeito do escritor em paralelo à questão das políticas públicas.
j. Não vamos discutir o objeto artístico, que pode ser reefinido pelos modos de produção. Nosso espírito de ver: Quando a revolução vier, revolucionar a revolução revolucionada. Exercer a liberdade na arte o quanto possível. Concordância com Iná que o fomento foi um avanço que parou ali. Nosso final não é uma lei. Nosso final é a revolução.
k. Mário: Experimentação não estendida a todos (Anton Weber) dodecafonismo. Crítica do Adorno à Brecht: texto contestador encenado para a burguesia, como pregação para convertidos. Estamos levando esta mensagem para o público que se alimenta dela? Ou para aqueles que compram um discurso como mais um acessório? Se é assim, deixamos de dialogar para idelaizar.
l. Moreira: Entendemos arte como um conceito do iluminismo. Arte já virou mercadoria há muito tempo.
6. Proposta da Marília de produzirmos textos pessoas sobre as discussões, para começarmos a pensar no manifesto do movimento.
7.Próxima reunião: 27/08/2009 (cinco meses de movimento!) às 20h00 no Teatro Coletivo. Encontro com a Iná para continuar a discussão com base no texto “Introdução à literatura brasileira” do Antônio Cândido.
1- Informe financeiro
2- Balanço do ato unificado de 14/08 na Avenida Paulista
3- Balanço da manifestação de 18/08 sobre o Fomento
4- Informe sobre a reunião do Moreira e Pedro Pires com o Ministro da Cultura
5- Discussão sobre os textos selecionados (“Por uma arte revolucionária independente” e “Direito à literatura”)
1.Devido à chuva, o início da reunião deu-se por volta das 20h15, para que desse tempo que outras pessoas chegassem. A Ludmilla, que daria o informe financeiro, não compareceu, de modo que este ponto foi adiado para a próxima reunião.
2.Tertulina avaliou como positiva a participação do movimento no ato unificado, uma vez que faltou organização e compareceram apenas 07 pessoas. Marília chamou a atenção para que não combinemos uma coisa e façamos outra, pois se existe uma fala do movimento de estar próximo aos movimentos da classe trabalhadora, não existiu neste caso o comparecimento. É preciso estar junto presencialmente, como movimento. Ou então reavaliar. Mas sobretudo construir um discurso político atrelado a ações políticas condizentes.
3.Oswaldo relatou a manifestação pelo fomento no dia 18/08 na praça do Patriarca em frente à prefeitura. Maria do Rosário confirmou que o líder do governo na Câmara, José Police Neto, equivocou-se em relação ao contingenciamento de verba do Fomento ao Teatro. Contudo, decidiu-se manter o encontro, fazendo uma assembléia pública na Praça. Após a concentração, cerca de 50 pessoas foram para a porta da prefeitura, fazendo pressão para que fossem recebidas, a fim de receber explicações a respeito das informações incompatíveis que, semana a semana, nos tem sido passadas. Fomos informados que não havia ninguém que nos pudesse receber, nos sendo sugerido ir para outro lugar, como a secretaria de cultura ou de finanças. Após nova deliberação, permanecemos no local, entendendo que o poder executivo, através do prefeito e seus assessores, deveriam prestar contas de tal inconsistência de informações. O espaço em que estávamos foi fechado com barricadas de ferro, e nos foi informado que poderíamos continuar a manifestação fora daquele espaço (?), e que se continuássemos ali estaríamos “fora da lei”, o que deu a entender uma possibilidade de represália. Permanecemos ainda assim até que o Thiago e a Roberta protocolaram uma cópia da carta do vereador, com uma anotação que solicitava esclarecimentos. Terminamos o ato, aguardando um posicionamento. Até esta quinta-feira, 20/08, o Oswaldo tentou falar algumas vezes com os assessores. Uma nova cópia da carta foi entregue, ao que foi respondido que já está com um assessor do prefeito e que devemos ligar dentro de alguns dias para saber a resposta. Marília falou que a Assembléia foi realizada pelo fato da Prefeitura estar contingenciando dinheiro em diversas áreas, e de que o movimento não deve aceitar que paguemos pela crise, uma vez que as ações governamentais se pautam na lei de responsabilidade fiscal, que trata toda a instância pública pelo viés empresarial, e não do bem estar populacional. Houve um informe de que o prefeito está cortando verbas da limpeza pública pra investir mais em propaganda. O ato não foi pelo descontingenciamento, mas pela construção do movimento. Moreira discordou de Marília, entendendo que a manifestação foi imatura e impensada, afirmando que mobilização é ponto de chegada, não de partida. Mário apresenta um contraponto de que os presentes na manifestação viram o poder da mobilização, e de como estas questões são dinâmicas e que não podemos nos deter em reflexões engessadas esperando sempre para agir.
4.Em sua primeira fala Moreira propôs uma pauta de discussão: Trabalhador. Que bicho é esse? Trabalhador de arte. Que bicho é esse? Que Grupo? Ocupar a Funarte ou a Record? À sua proposta foi colocado que já havia uma pauta para a reunião, a qual estava sendo enviada semanalmente por e-mail. Foi solicitado então que Moreira desse um informe sobre a reunião que ele e o Pedro Pires tiveram no dia anterior (19/08) com o Ministro Juca Ferreira.
a.Moreira e Pedro foram chamados para a reunião com o Ministro, na qual este confirmou que acataria as propostas do M27M, ao passo que solicitava apoio do movimento para aprovação da nova lei.
b. Márcio disse que já sabíamos da posição favorável, e que já estávamos pensando o que faríamos quando fôssemos chamados, e que defendia que não apoiássemos. Com relação à comissão de que Moreira e Pedro faziam parte, esta já tinha sido destituída por não representar o movimento, uma vez que seus integrantes não participavam há muito dos encontros e discussões.
c. Marília falou do grande mal-estar que se instaurou por Moreira e Pires irem como representantes à reunião sem sequer consultar o movimento do qual estão afastados há meses. No caso de Pires, o mal-estar é ainda maior, uma vez que este se retirou do movimento na época da ocupação da Funarte por não concordar; volta logo depois, integrando inclusive a comissão que levou as reivindicações do M27M para o governo. Por não freqüentar os encontros e não participar das discussões, os 2 não estavam a par do atual estágio do movimento, que decidiu recuar muitos passos atrás para discutir uma série de questões de base antes de fechar um posicionamento. Assim sendo, Marília propõe que Moreira e Pedro se retratem por representar o movimento sem a deliberação deste.
d. Moreira entendeu que não havia porque retratar-se, uma vez que foi lá para ouvir apenas, não para propor ou pactuar. Falou que temos que ver qual é nossa luta. O que precisamos é de recurso para trabalhar. Quero dinheiro para organizar a gente de uma certa forma. Há 4 anos atrás paramos de avançar (os grupos) pois somos muito conservadores. Os grupos não conseguiram dizer a que vieram. Não lutamos por políticas públicas (que é o nosso discurso) mas por sobrevivência. Não somos trabalhadores comuns, não geramos mais-valia. Não geramos produto, mas ideologia. A idéia do fomento era estruturar minimamente a produção. Até 2005, a questão político-ideológica era discutida. A partir de 2006, estagnamos. Política pública nete momento é conseguir dinheiro para se organizar num certo sentido.
e. Marcio comentou uma reunião em que o Marco Antonio Rodrigues “batia” no M27M e o Pedro Pires concordava. No seu ponto de vista, esta é uma comissão chapa branca, pragmática e corporativa.
f. Marília entende que o Moreira não agiu de má fé, mas que mesmo para ir só como ouvinte era preciso ter consultado o movimento, estar presente. A comissão retirada pela CPT foi o contrário dos movimentos M27M e Roda do Fomento, instituída em condições extremamente questionáveis. As críticas contra o M27M de partidarismo não se fundaram, ainda que proporcionaram discussões como as atuais.
g. Moreira relata que a comissão surge numa reunião da Roda na Antropofágica. Marcão argumentou que o M27M estava muito pulverizado, e que era hora de fazer uma plenária de unificação dos movimentos.
h. Marcio argumenta que de cada membro da comissão ele houve discursos e justificativas diferentes, ao que Moreira admite que não há entendimento entre estes comissionados.
i. Graça lembrou que a chamada para esta plenária pautava sobre prestação de contas, de modo que a comissão foi desavisadamente instituída.
5. a. Graça: Não é qualquer tipo de arte. Só faz sentido pegar o dinheiro público se for para intervir no meu entorno. Que tipo de arte queremos? Nos enxergamos nesta cidade?
b. Marília: o posicionamento dos artistas enquanto pessoas políticas, a arte que rompe com a cultura é potencialmente revolucionária; pontos para pensar: a mercadorização da arte e a arte em relação à comunicação de massa. O fascismo se tornou em algo mais profundo, arraigado n percepção e atitude das pessoas.
c. Quanto o anti-herói continua enfatizando o herói?
d. enquanto classe artística nunca vamos conseguir revolucionar os modos da arte. A questão do público passa por este pensamento, no sentido de por o público em movimento para a transformação.
e. Moreira: estamos condenados a fazer experiências na contra-mão. Outra arte só em outra sociedade. Embate dos construtivistas com realistas na Rússia. Cuidado para não nos isentarmos como sujeitos históricos e trabalhadores. O objeto artístico se define na relação.
f. Graça: Dentro do capitalismo existem as ilhas (ONGs por exemplo) que podem dar início ao novo.
g. Mario: A necessidade e preparar de antemão neste sistema para a libertação. A arte não revoluciona. Sensibiliza os sujeitos (históricos). Contribui para a percepção desses nichos que tem o caráter emancipatório. Como a nossa arte pode contribuir para esta transformação, sem cair no velho? A arte que se engessa, mesmo em moldes revolucionários pode se revelar mais conservadora que uma que não se auto-denomina revolucionária, mas que se mantém atenta ao seu entorno/realidade.
h. Marcio: Estar preparado para uma nova forma de arte. Mas quando chega o momento os eventos contribuem para a ruptura e emergência de uma nova sociedade (?)
i. Thiago: Citação proposital de Marx no Manifesto, a respeito do escritor em paralelo à questão das políticas públicas.
j. Não vamos discutir o objeto artístico, que pode ser reefinido pelos modos de produção. Nosso espírito de ver: Quando a revolução vier, revolucionar a revolução revolucionada. Exercer a liberdade na arte o quanto possível. Concordância com Iná que o fomento foi um avanço que parou ali. Nosso final não é uma lei. Nosso final é a revolução.
k. Mário: Experimentação não estendida a todos (Anton Weber) dodecafonismo. Crítica do Adorno à Brecht: texto contestador encenado para a burguesia, como pregação para convertidos. Estamos levando esta mensagem para o público que se alimenta dela? Ou para aqueles que compram um discurso como mais um acessório? Se é assim, deixamos de dialogar para idelaizar.
l. Moreira: Entendemos arte como um conceito do iluminismo. Arte já virou mercadoria há muito tempo.
6. Proposta da Marília de produzirmos textos pessoas sobre as discussões, para começarmos a pensar no manifesto do movimento.
7.Próxima reunião: 27/08/2009 (cinco meses de movimento!) às 20h00 no Teatro Coletivo. Encontro com a Iná para continuar a discussão com base no texto “Introdução à literatura brasileira” do Antônio Cândido.
domingo, 23 de agosto de 2009
Ata da reunião do M27M e Roda do Fomento em 13/08/2009
Realizada no Teatro Coletivo, às 19h30, com 22 presentes. Foram discutidas as seguintes pautas:
1. Informe Marcha MST/Ato unificado dos movimentos: Oswaldinho falou a respeito da participação dos grupos Brava Cia, Engenho Teatral, Coletivo Dolores e Cia Estável na Marcha do MST no trecho de chegada à cidade de São Paulo, na segunda-feira, 10/08. Também foi feito o chamamento do M27M para participar do Ato unificado dos movimentos na Avenida Paulista, na sexta-feira, 14/08, a partir das 10h00.
2. Graça informou sobre um Debate com o Ministro da cultura na Folha de São Paulo, o qual seria realizado na quarta-feira, 19/08, na Folha de São Paulo.
3. Fomento: Oswaldinho leu carta enviada a ele do gabinete do líder da Câmara no Governo, Vereador José Pólice Neto, na qual se confirmava a existência de mais de 2 milhões e trezentos mil reais contingenciados da verba destinada ao fomento ao teatro, justificada pela crise econômica mundial. Foi proposto Ato contra o contingenciamento para a terça-feira, 18/08, às 13h00 na Praça do Patriarca. Foram designadas algumas funções, como entrar em contato com cooperados (Graça, Edson e Sidney), compra de materiais para confecção de novas faixas (Ludmila), informes e panfletos (Graça e Marília). Para a confecção das faixas, foi arrecadado dinheiro com os presentes, ficando a cargo da Ludmila cuidar do caixa do movimento daqui por diante. Também foi retomada a avaliação da reunião com a comissão julgadora da 14a edição do fomento, ressaltando a importância de que estas sejam comissões cada vez mais politizadas.
4. Discussão dos textos “Por uma arte revolucionária independente” e “Direito à literatura”.
1. Marília iniciou a discussão lembrando o contexto no qual o manifesto foi escrito (necessidade dos artistas combaterem o fascismo e o stalinismo), em que os artistas se enxergam como seres políticos, e que neste sentido se identificam com o M27M. É lançada a pergunta “é possível a existência da arte no capitalismo?” Neste sentido, qualquer um que entenda que a arte compreende o desenvolvimento pleno do ser humano, e que isto só se realiza quando o homem é liberado da exploração de seu trabalho em troca da satisfação mínima de suas necessidades básicas, é um aliado na luta contra o capitalismo e pela libertação da arte como diz o manifesto. O Stalinismo prestou um desserviço ao em nome da idelogia utilizar-se da arte como meio de propaganda de uma identidade da classe da trabalhadora. Como diz o manifesto, a idéia do M27M é que a cultura seja espaço para a liberdade, que as políticas de cultura ajam no sentido de tornar os privilégios de muito poucos no direito universal de todos, garantido não apenas o acesso do povo à arte, mas a possibilidade de todos fazerem arte. Neste ponto, chegou a provocação “até que ponto estamos dispostos a abrir mão dos nossos pseudo-privilégios como artistas para lutar pelo direito universal da arte enquanto atividade humana?”
2. Márcio colocou dois pontos em relação à inércia que leva a grande maioria das pessoas a não criar: a força cultural para tornar-se não um produtor, mas um consumidor de arte; e também as urgências da sobrevivência sempre colada ao calcanhar. Também colocou a facilidade da oportunidade propiciando a criação, citando o exemplo do youtube como estímulo para a criação de milhares e vídeos amadores que podem ser postados para acesso mundial, tendo maior facilidade de alcance que peças teatrais.
3. Graça levantou a importância de agregar os diferentes em nome de militar contra o perigo que está a sociedade, em que os movimentos são desqualificados pela imprensa e pela própria classe, justamente por representar um avanço nas discussões.
4. Malu fez um relato sobre um espaço em Carapicuíba, em que um senhor recolhia os depoimentos das pessoas encarceradas num manicômio, que foram completamente privadas da capacidade de expressar, que por não produzir na sociedade do capital e não compartilhar do pensamento desta sociedade, eram vistos como loucos. Desta forma, chamou a atenção para a necessidade de resistir ao aniquilamento cultural,em que as pessoas são continuamente massacradas na sua possibilidade de se manifestar.
5. Majó falou sobre a região do Cariri que é riquíssima em arte. Levanta a pergunta “o que é arte e o que não é?” como uma apresentação de reisado pode ser algo tão poderoso justamente pelas raízes que mantem com suas origens, enquanto o capitalismo tende a tornar em produto consumível todas as manifestações, descolando a obra de seu contexto original. O quanto os artistas mesmo não fazem isso entre si. A relação de uso que se cria com figuras como Bispo do Rosário, Estela do Patrocínio, Estamira. Arte é para qualquer um. É espírito em manifestação.
6. Alexandre falou da sociedade do medo, do quanto existe um mecanismo anterior nas entrelinhas da cultura que gera um medo, que faz as pessoas nem terem a noção de sua dimensão, de quem são. Nós artistas somos corpos saudáveis, que somos assistidos por outros corpos saudáveis, isto é, que tiverem o mínimo de estrutura de vida.
7. Mario ressaltou a atualidade do manifesto, uma vez que continuamos longe da emancipação humana, pois não vivemos no estado democrático de fato, mas sim de direito, no qual se mantém a concessão de privilégios. Os direitos mais básicos são mercadorias que estabelecem os níveis de classe pelo poder de acesso a estas necessidades. O papel da imprensa tem sido criminalizar os movimentos populares e pedir parcimônia para com os banqueiros. A própria imprensa é uma mercadoria. A educação estética é aburguesada, privilegiando a arte elitizada e dessensibilizando para as manifestações populares.
8. Marcio: Como não vemos a força que nos introduzem na cabeça (exemplo do Índex);
9. Oswaldinho: Temos internalizados os modelos de uma arte elitista, os quais reproduziram. Qual arte e qual cultura temos em nosso imaginário? O constrangimento da falta de identidade do trabalhador com o espaço físico do teatro.
10. Distinção entre cultura e arte: cultura tem a ver com pertencer a grupos, e é isto que forma nações. Arte tem a ver com romper e trazer o Id para fora. A cultura enquadra; a arte discute. O povo tem que ter uma cultura esclarecida e fortalecida, para não perder-se diante da cultura de massa capitalista. O teatro visto como um ponto de respiro, a pausa estratégica do mundo do trabalho... se férias não fossem interessantes, o padrão não permitiria.
11. Jorge: A relação de consumo com a arte, fetichizada. Que tipo de comunhão, de fruição as pessoas têm? A relação acessória: que valor a arte agrega à minha vida: existencial ou de status? Exemplo do CCBB como espaço ocupado pela arte mas dissociado do entorno, das pessoas do entorno. Que relação quero estabelecer com meu público? A arte e o Teatro não pertencem à cultura (Artaud).
12. Viviane: Divergência entre o discurso “arte para todos” e as atitudes cotidianas de artistas, professores universitários e outros agentes sociais. Trabalho da Trupe do trapo visto como social, mas não artístico.
13. Marília: No capitalismo a arte não é para todos. A arte não tem lugar enquanto atividade livre, no máximo uma ínfima tolerância enquanto não fizer muito barulho. No capitalismo, arte é mercadoria e a arte de mercado, a melhor mercadoria. Na ditadura implícita do mercado, nós não existimos. “Ao comunismo, a arte não é estranho”. Planificar a economia, para que o mundo da liberdade possa existir. É importante que os artistas tomem partido, se vejam como seres políticos. O nível de consciência precisa avançar no entendimento de que a arte não se realiza de fato no mundo capitalista. O que queremos? Um edital? Tomar o poder!
5. Marília encaminhou as seguintes propostas: realização de mais um ou dois encontros, mais a realização de um dia de trabalho de onde se tirará um manifesto do movimento. A discussão continua nesta quinta, 20/08 às 19h30 no teatro Coletivo. Os textos são os mesmos.
6. Para o dia 27/08 está previsto encontro com a Iná Camargo para falar sobre o texto “Introdução à literatura brasileira” do Antônio Cândido.
1. Informe Marcha MST/Ato unificado dos movimentos: Oswaldinho falou a respeito da participação dos grupos Brava Cia, Engenho Teatral, Coletivo Dolores e Cia Estável na Marcha do MST no trecho de chegada à cidade de São Paulo, na segunda-feira, 10/08. Também foi feito o chamamento do M27M para participar do Ato unificado dos movimentos na Avenida Paulista, na sexta-feira, 14/08, a partir das 10h00.
2. Graça informou sobre um Debate com o Ministro da cultura na Folha de São Paulo, o qual seria realizado na quarta-feira, 19/08, na Folha de São Paulo.
3. Fomento: Oswaldinho leu carta enviada a ele do gabinete do líder da Câmara no Governo, Vereador José Pólice Neto, na qual se confirmava a existência de mais de 2 milhões e trezentos mil reais contingenciados da verba destinada ao fomento ao teatro, justificada pela crise econômica mundial. Foi proposto Ato contra o contingenciamento para a terça-feira, 18/08, às 13h00 na Praça do Patriarca. Foram designadas algumas funções, como entrar em contato com cooperados (Graça, Edson e Sidney), compra de materiais para confecção de novas faixas (Ludmila), informes e panfletos (Graça e Marília). Para a confecção das faixas, foi arrecadado dinheiro com os presentes, ficando a cargo da Ludmila cuidar do caixa do movimento daqui por diante. Também foi retomada a avaliação da reunião com a comissão julgadora da 14a edição do fomento, ressaltando a importância de que estas sejam comissões cada vez mais politizadas.
4. Discussão dos textos “Por uma arte revolucionária independente” e “Direito à literatura”.
1. Marília iniciou a discussão lembrando o contexto no qual o manifesto foi escrito (necessidade dos artistas combaterem o fascismo e o stalinismo), em que os artistas se enxergam como seres políticos, e que neste sentido se identificam com o M27M. É lançada a pergunta “é possível a existência da arte no capitalismo?” Neste sentido, qualquer um que entenda que a arte compreende o desenvolvimento pleno do ser humano, e que isto só se realiza quando o homem é liberado da exploração de seu trabalho em troca da satisfação mínima de suas necessidades básicas, é um aliado na luta contra o capitalismo e pela libertação da arte como diz o manifesto. O Stalinismo prestou um desserviço ao em nome da idelogia utilizar-se da arte como meio de propaganda de uma identidade da classe da trabalhadora. Como diz o manifesto, a idéia do M27M é que a cultura seja espaço para a liberdade, que as políticas de cultura ajam no sentido de tornar os privilégios de muito poucos no direito universal de todos, garantido não apenas o acesso do povo à arte, mas a possibilidade de todos fazerem arte. Neste ponto, chegou a provocação “até que ponto estamos dispostos a abrir mão dos nossos pseudo-privilégios como artistas para lutar pelo direito universal da arte enquanto atividade humana?”
2. Márcio colocou dois pontos em relação à inércia que leva a grande maioria das pessoas a não criar: a força cultural para tornar-se não um produtor, mas um consumidor de arte; e também as urgências da sobrevivência sempre colada ao calcanhar. Também colocou a facilidade da oportunidade propiciando a criação, citando o exemplo do youtube como estímulo para a criação de milhares e vídeos amadores que podem ser postados para acesso mundial, tendo maior facilidade de alcance que peças teatrais.
3. Graça levantou a importância de agregar os diferentes em nome de militar contra o perigo que está a sociedade, em que os movimentos são desqualificados pela imprensa e pela própria classe, justamente por representar um avanço nas discussões.
4. Malu fez um relato sobre um espaço em Carapicuíba, em que um senhor recolhia os depoimentos das pessoas encarceradas num manicômio, que foram completamente privadas da capacidade de expressar, que por não produzir na sociedade do capital e não compartilhar do pensamento desta sociedade, eram vistos como loucos. Desta forma, chamou a atenção para a necessidade de resistir ao aniquilamento cultural,em que as pessoas são continuamente massacradas na sua possibilidade de se manifestar.
5. Majó falou sobre a região do Cariri que é riquíssima em arte. Levanta a pergunta “o que é arte e o que não é?” como uma apresentação de reisado pode ser algo tão poderoso justamente pelas raízes que mantem com suas origens, enquanto o capitalismo tende a tornar em produto consumível todas as manifestações, descolando a obra de seu contexto original. O quanto os artistas mesmo não fazem isso entre si. A relação de uso que se cria com figuras como Bispo do Rosário, Estela do Patrocínio, Estamira. Arte é para qualquer um. É espírito em manifestação.
6. Alexandre falou da sociedade do medo, do quanto existe um mecanismo anterior nas entrelinhas da cultura que gera um medo, que faz as pessoas nem terem a noção de sua dimensão, de quem são. Nós artistas somos corpos saudáveis, que somos assistidos por outros corpos saudáveis, isto é, que tiverem o mínimo de estrutura de vida.
7. Mario ressaltou a atualidade do manifesto, uma vez que continuamos longe da emancipação humana, pois não vivemos no estado democrático de fato, mas sim de direito, no qual se mantém a concessão de privilégios. Os direitos mais básicos são mercadorias que estabelecem os níveis de classe pelo poder de acesso a estas necessidades. O papel da imprensa tem sido criminalizar os movimentos populares e pedir parcimônia para com os banqueiros. A própria imprensa é uma mercadoria. A educação estética é aburguesada, privilegiando a arte elitizada e dessensibilizando para as manifestações populares.
8. Marcio: Como não vemos a força que nos introduzem na cabeça (exemplo do Índex);
9. Oswaldinho: Temos internalizados os modelos de uma arte elitista, os quais reproduziram. Qual arte e qual cultura temos em nosso imaginário? O constrangimento da falta de identidade do trabalhador com o espaço físico do teatro.
10. Distinção entre cultura e arte: cultura tem a ver com pertencer a grupos, e é isto que forma nações. Arte tem a ver com romper e trazer o Id para fora. A cultura enquadra; a arte discute. O povo tem que ter uma cultura esclarecida e fortalecida, para não perder-se diante da cultura de massa capitalista. O teatro visto como um ponto de respiro, a pausa estratégica do mundo do trabalho... se férias não fossem interessantes, o padrão não permitiria.
11. Jorge: A relação de consumo com a arte, fetichizada. Que tipo de comunhão, de fruição as pessoas têm? A relação acessória: que valor a arte agrega à minha vida: existencial ou de status? Exemplo do CCBB como espaço ocupado pela arte mas dissociado do entorno, das pessoas do entorno. Que relação quero estabelecer com meu público? A arte e o Teatro não pertencem à cultura (Artaud).
12. Viviane: Divergência entre o discurso “arte para todos” e as atitudes cotidianas de artistas, professores universitários e outros agentes sociais. Trabalho da Trupe do trapo visto como social, mas não artístico.
13. Marília: No capitalismo a arte não é para todos. A arte não tem lugar enquanto atividade livre, no máximo uma ínfima tolerância enquanto não fizer muito barulho. No capitalismo, arte é mercadoria e a arte de mercado, a melhor mercadoria. Na ditadura implícita do mercado, nós não existimos. “Ao comunismo, a arte não é estranho”. Planificar a economia, para que o mundo da liberdade possa existir. É importante que os artistas tomem partido, se vejam como seres políticos. O nível de consciência precisa avançar no entendimento de que a arte não se realiza de fato no mundo capitalista. O que queremos? Um edital? Tomar o poder!
5. Marília encaminhou as seguintes propostas: realização de mais um ou dois encontros, mais a realização de um dia de trabalho de onde se tirará um manifesto do movimento. A discussão continua nesta quinta, 20/08 às 19h30 no teatro Coletivo. Os textos são os mesmos.
6. Para o dia 27/08 está previsto encontro com a Iná Camargo para falar sobre o texto “Introdução à literatura brasileira” do Antônio Cândido.
sábado, 15 de agosto de 2009
ACÃO DA RODA E M27M
Companheiros...
Depois de muita discussão decidimos não propor nenhuma ação pelo fomento ao teatro por conta da informação que tínhamos de contingenciamento, que segundo a Maria do Rosário não tínhamos nada contingenciado (informação errada), porém hoje recebi uma carta do Vereador José Police Neto PSDB (Líder do Governo), informando que temos 2.325 (Dois milhões, trezentos e vinte de cinco mil reais) contingenciados.
Logo mais encaminharemos essa carta do Vereador por e-mail, abaixo segue data do ato público que iremos fazer nesta terça-feira na Praça do Patriarca pelo descontingenciamento da verba.
Por favor ajudem na divulgação!!!
Roda do Fomento
Movimento 27 de Março
Depois de muita discussão decidimos não propor nenhuma ação pelo fomento ao teatro por conta da informação que tínhamos de contingenciamento, que segundo a Maria do Rosário não tínhamos nada contingenciado (informação errada), porém hoje recebi uma carta do Vereador José Police Neto PSDB (Líder do Governo), informando que temos 2.325 (Dois milhões, trezentos e vinte de cinco mil reais) contingenciados.
Logo mais encaminharemos essa carta do Vereador por e-mail, abaixo segue data do ato público que iremos fazer nesta terça-feira na Praça do Patriarca pelo descontingenciamento da verba.
Por favor ajudem na divulgação!!!
Roda do Fomento
Movimento 27 de Março
ATA DA RODA E M27M 06/08/09
Os movimentos Roda do Fomento e 27 de março reuniram-se na Sede da Cia Estável, na quinta-feira, 06 de agosto de 2008, a partir das 19h30.
Foram discutidos os seguintes pontos:
1. Informe sobre o Cortejo da Zona Leste: o Alexandre Santo relatou que a idéia do Cortejo foi uma iniciativa da Cia do Balaio, com o intuito de mapear os grupos e companhias da região do Itaim Paulista e Vila Curuçá. Após o evento, os participantes depararam-se com a questão do que fazer a partir deste encontro. Foi pré-acertado um novo encontro, provavelmente no sábado 08/08, para discutir encaminhamentos.
2. Contingenciamento da verba do fomento:o Oswaldinho refez o percurso dos fatos, desde o relato da 14ª comissão sobre a existência de contingenciamento, as discussões sobre ações para disponibilização da verba, a ida à câmara para buscar apoio dos vereadores, a informação de que na verdade não existe verba contingenciada, e sim uma verba suplementar, da qual o secretário da cultura pode fazer uso ou não, tendo amparo legal para tanto. Diante deste fato, surgiram duas propostas: a) focar em manifestação com formação sobre o Profic e vale-cultura; b) fazer pressão através da Roda para liberar a verba suplementar.
3. A respeito do Profic, o Márcio Boaro trouxe um informe de que o ministro da cultura declarou que levaria para o Congresso a proposta do M27M, de pelo menos equiparar os valores de renúncia fiscal e do fundo nacional de cultura. O Edson Calheiros informou que no encontro realizado no teatro Oficina o Ministro afirmou que provavelmente os percentuais seriam oitenta por cento para o fundo e vinte por cento para a renúncia, mas que estas porcentagens não constariam na lei. Tendo em vista que ambas informações são um avanço, discutiu-se qual será o posicionamento do movimento, de apoio ou não e em que termos.
4. As relações entre a Comissão permanente de políticas públicas, o M27M e a Roda de Fomento: O movimento 27 de março não deve restringir-se a uma discussão corporativa e pragmática, mas atentar para a formação política de seus participantes. Embora haja um entendimento de que a comissão permanente busca também avanços para as políticas de cultura, os modos de discussão e ação não contemplam o M27M. Com relação à Roda de Fomento, ficam claras as convergências de interesses de discutir amplamente as políticas públicas de um modo mais abrangente e profundo, tendo sido decidido que os movimentos se reunirão no mesmo horário semanal.
5. Foram apontados vários pontos possíveis para prosseguir com a discussão e formação política, desde os já presentes como o Profic e Vale-cultura como também o sistema “S” (SENAI, SESI e SENAC) e o Sindicato (SATED). Dentre eles, foram tirados as seguintes questões provocações: a) Qual política cultural queremos? b) Estas políticas atuais nos servem? c) Que sindicato queremos? Foi sugerida a leitura dos textos “Manifesto por uma arte revolucionária independente” de Breton e Rivera, e “Direito à Literatura” de Antônio Cândido, para discussão na próxima reunião, 13/08/2009 às 19h30 no Teatro Coletivo.
6. O encontro finalizou com os informes sobre a Marcha do MST, que entra na cidade de São Paulo nesta segunda, 10/08, no qual a Cia Estável, Brava Cia, Engenho Teatral e Coletivo Dolores farão uma intervenção. Haverá um ônibus saindo por volta das 3h00 da segunda-feira do Arsenal Esperança, e os interessados e participar podem contatar o Oswaldinho pois ainda haviam vagas. Também houve uma fala do Jorge Peloso, do Coletivo Impulso, que está com um trabalho junto aos moradores da Vila Itororó, Bela Vista, que estão sob ameaça da Prefeitura de perder o espaço de moradia para a construção de um pólo cultural de gastronomia. Foi solicitado que ele pedisse em carta o apoio do movimento, explicando melhor os fatos.
Próxima reunião: quinta-feira, 13/08/2009 às 19h30 no Teatro Coletivo.
Foram discutidos os seguintes pontos:
1. Informe sobre o Cortejo da Zona Leste: o Alexandre Santo relatou que a idéia do Cortejo foi uma iniciativa da Cia do Balaio, com o intuito de mapear os grupos e companhias da região do Itaim Paulista e Vila Curuçá. Após o evento, os participantes depararam-se com a questão do que fazer a partir deste encontro. Foi pré-acertado um novo encontro, provavelmente no sábado 08/08, para discutir encaminhamentos.
2. Contingenciamento da verba do fomento:o Oswaldinho refez o percurso dos fatos, desde o relato da 14ª comissão sobre a existência de contingenciamento, as discussões sobre ações para disponibilização da verba, a ida à câmara para buscar apoio dos vereadores, a informação de que na verdade não existe verba contingenciada, e sim uma verba suplementar, da qual o secretário da cultura pode fazer uso ou não, tendo amparo legal para tanto. Diante deste fato, surgiram duas propostas: a) focar em manifestação com formação sobre o Profic e vale-cultura; b) fazer pressão através da Roda para liberar a verba suplementar.
3. A respeito do Profic, o Márcio Boaro trouxe um informe de que o ministro da cultura declarou que levaria para o Congresso a proposta do M27M, de pelo menos equiparar os valores de renúncia fiscal e do fundo nacional de cultura. O Edson Calheiros informou que no encontro realizado no teatro Oficina o Ministro afirmou que provavelmente os percentuais seriam oitenta por cento para o fundo e vinte por cento para a renúncia, mas que estas porcentagens não constariam na lei. Tendo em vista que ambas informações são um avanço, discutiu-se qual será o posicionamento do movimento, de apoio ou não e em que termos.
4. As relações entre a Comissão permanente de políticas públicas, o M27M e a Roda de Fomento: O movimento 27 de março não deve restringir-se a uma discussão corporativa e pragmática, mas atentar para a formação política de seus participantes. Embora haja um entendimento de que a comissão permanente busca também avanços para as políticas de cultura, os modos de discussão e ação não contemplam o M27M. Com relação à Roda de Fomento, ficam claras as convergências de interesses de discutir amplamente as políticas públicas de um modo mais abrangente e profundo, tendo sido decidido que os movimentos se reunirão no mesmo horário semanal.
5. Foram apontados vários pontos possíveis para prosseguir com a discussão e formação política, desde os já presentes como o Profic e Vale-cultura como também o sistema “S” (SENAI, SESI e SENAC) e o Sindicato (SATED). Dentre eles, foram tirados as seguintes questões provocações: a) Qual política cultural queremos? b) Estas políticas atuais nos servem? c) Que sindicato queremos? Foi sugerida a leitura dos textos “Manifesto por uma arte revolucionária independente” de Breton e Rivera, e “Direito à Literatura” de Antônio Cândido, para discussão na próxima reunião, 13/08/2009 às 19h30 no Teatro Coletivo.
6. O encontro finalizou com os informes sobre a Marcha do MST, que entra na cidade de São Paulo nesta segunda, 10/08, no qual a Cia Estável, Brava Cia, Engenho Teatral e Coletivo Dolores farão uma intervenção. Haverá um ônibus saindo por volta das 3h00 da segunda-feira do Arsenal Esperança, e os interessados e participar podem contatar o Oswaldinho pois ainda haviam vagas. Também houve uma fala do Jorge Peloso, do Coletivo Impulso, que está com um trabalho junto aos moradores da Vila Itororó, Bela Vista, que estão sob ameaça da Prefeitura de perder o espaço de moradia para a construção de um pólo cultural de gastronomia. Foi solicitado que ele pedisse em carta o apoio do movimento, explicando melhor os fatos.
Próxima reunião: quinta-feira, 13/08/2009 às 19h30 no Teatro Coletivo.
sábado, 4 de julho de 2009
NOVA COMISSÃO
Ontem aconteceu na Secretaria de Cultura a apuração de votos dos nomes indicados pelas entidades para compor a Comissão Julgadora da 15ª edição da Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo com acompanhamento de Oswaldinho (CPT) e SIDNEY NUNES (RODA).
Resultado de votação
Antonio Rogério Toscano
26
Carminda Mendes André
25
Francisco Cabral Alambert Jr.
24
Agnaldo R. Cunha
12
Edgar Olímpio
11
Ficaram os três mais votados:
Antonio Rogério Toscano (Indicado pela Cooperativa Paulista de Teatro)
Carminda Mendes André (Indicado pela Cooperativa Paulista de Teatro)
Francisco Cabral Alambert Jr. (Indicado pela Cooperativa Paulista de Teatro)
Os indicados pela Secretaria foram:
Sebastião Milaré (Presidente)
Verônica Fabrini
Ingrid Koudela
Cássio Pires
Resultado de votação
Antonio Rogério Toscano
26
Carminda Mendes André
25
Francisco Cabral Alambert Jr.
24
Agnaldo R. Cunha
12
Edgar Olímpio
11
Ficaram os três mais votados:
Antonio Rogério Toscano (Indicado pela Cooperativa Paulista de Teatro)
Carminda Mendes André (Indicado pela Cooperativa Paulista de Teatro)
Francisco Cabral Alambert Jr. (Indicado pela Cooperativa Paulista de Teatro)
Os indicados pela Secretaria foram:
Sebastião Milaré (Presidente)
Verônica Fabrini
Ingrid Koudela
Cássio Pires
ENCONTRO
Dia 06 de julho, às 14h, na Cooperativa Paulista de Teatro, irão participar do encontro dois integrantes da última comissão julgadora da Lei de Fomento ao Teatro
Evaristo Martins - crítico teatral
Luiz Amorim- Ex-presidente da CPT
Pautas:
Discussão sobre o sentido da lei
Iinformações sobre contingenciamento
Questões jurídicas da lei
Valores disponibilizados para este edital,
Trâmites internos da Secretaria na 14ª edição.
É muito importante que venham representantes de todos os grupos. Local: Praça Dom José Gaspar, 30, 4º Andar - Centro de São Paulo.
Evaristo Martins - crítico teatral
Luiz Amorim- Ex-presidente da CPT
Pautas:
Discussão sobre o sentido da lei
Iinformações sobre contingenciamento
Questões jurídicas da lei
Valores disponibilizados para este edital,
Trâmites internos da Secretaria na 14ª edição.
É muito importante que venham representantes de todos os grupos. Local: Praça Dom José Gaspar, 30, 4º Andar - Centro de São Paulo.
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